O SinTAF está contra o novo programa de rescisões apresentado pelo Departamento de Capital Humano do Novo Banco.
Os prejuízos agora anunciados são uma limpeza, forçada e voluntária, num claro aproveitamento dos apoios do estado e ao despacho de empresa em reestruturação que termina em Dezembro de 2018.
Mais uma vez, os trabalhadores são chamados individualmente para um novo programa de rescisões, não havendo por parte da empresa a informação devida junto das estruturas representativas dos trabalhadores, para assim obterem mais sucesso nas negociações isoladas, para que o trabalhador sozinho seja mais facilmente persuadido a aceitar.
Aos trabalhadores dão a falsa liberdade de aderir a um processo de despedimento coletivo encapotado que, ao deixar os sindicatos e demais estruturas de fora, não dá clareza a todo este processo. Pois, todos os trabalhadores são imprescindíveis para continuar a recuperar o prestígio desta instituição.
Mais uma vez a entidade patronal conta com o apoio de alguns sindicatos, que poderão voltar a ganhar com estas rescisões através dos SAMS, numa maneira encapotada de financiamento destes sindicatos (FEBASE, SNQTB, SIB).
Temos direito ao trabalho com dignidade, não somos descartáveis, só com trabalhadores motivados é que podemos progredir.
Sendo uma decisão única e exclusiva do trabalhador, o SinTAF está disponível para acompanhar e aconselhar todos dos seus sócios, assim como todos os outros trabalhadores.
Para reflexão:
Questão: Como é possível haver tantas imparidades que nos vão custar os nossos postos de trabalho?
Noticia de 20/03/2018
Novo Banco emprestou 18 milhões de euros à Sporting SAD
Endereço: https://observador.pt/2018/03/20/novo-banco-emprestou-18-milhoes-de-euros-a-sporting-sad/
Questão: Como é que estes sindicatos protegem os seus trabalhadores?
Noticia de 27/03/2018
Sindicato da UGT persegue sindicalistas
Endereço: https://www.abrilabril.pt/trabalho/sindicato-da-ugt-persegue-sindicalistas