A juventude do SINTAF presente nas comemorações do 1.º de Maio.
Viva o 1.º de Maio!
Viva o SINTAF
VIva a CGTP-IN!
O SinTAF é filiado na Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – CGTP/Intersindical, apresenta-se com uma posição firme e claramente comprometida na defesa dos direitos dos trabalhadores do sector financeiro.
A juventude do SINTAF presente nas comemorações do 1.º de Maio.
Viva o 1.º de Maio!
Viva o SINTAF
VIva a CGTP-IN!
O Sintaf vem lembrar a importância da data que se aproxima, o 25 de Abril dia da Liberdade.
Foi com a Revolução dos Cravos que passamos a ter:
Nesta altura de eleições, onde vai haver um aproveitamento demagogo desta data, temos de nos lembrar da improtância desta data e o avanço civilizacional que Portugal teve, lembrar quem luta e lutou e quem faz promessas ao vento.
Por tudo isto APELAMOS à participação nas diversas Manifestações que vão haver em todo o País
Recursos e imagens da Comissão Comemorativa do 25 de Abril
(Imagem CGTP-Intersindical Nacional)
A CGTP-IN promoveu a Sessão Pública "50 anos das nacionalizações contra as privatizações! - O sector público ao serviço do País!", no Auditório do Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC). Transcreve-se a intervenção do coordenador do SINTAF Nuno Matos.
Seguem-se as intervenções do SINTAF
SINTAF participou na Manifestação Nacional - Mais salário e melhores pensões no passado dia 05 de Abril.
É urgente responder às reivindicações dos trabalhadores, nomeadamente:
- O aumento dos salários para todos os trabalhadores em pelo menos, 15%, não inferior a 150€, para repor o poder de compra e melhorar as condições de vida;
- A valorização das carreiras e profissões;
- A fixação do Salário Mínimo Nacional nos 1000€;
- A reposição do direito de contratação colectiva, com a revogação da caducidade, bem como das restantes normas gravosas da legislação laboral, e a reintrodução plena do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador;
- A redução do horário para as 35 horas de trabalho semanal para todos, sem perda de retribuição;
- O fim da desregulação dos horários, adaptabilidades, bancos de horas e todas as tentativas de generalizar a laboração contínua e o trabalho por turnos;
- O combate à precariedade, garantindo que a um posto de trabalho permanente corresponde um contrato de trabalho efectivo;
- O aumento significativo do valor das pensões de reforma, de modo a repor e melhorar o poder de compra dos reformados e pensionistas;
- A garantia de reforma aos 65 anos e a possibilidade da sua antecipação, sem penalizações, nomeadamente com carreiras contributivas de 40 anos, independentemente da idade;
- O reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado, no SNS, na Escola Pública, na Segurança Social, na Justiça, e na valorização dos trabalhadores da administração pública, para assegurar melhores serviços às populações;
- A garantia do direito constitucional à habitação;
O SinTAF apela a todos os trabalhadores para participarem na manifestação do próximo dia 5 de Abril – Sábado – às 15h em Lisboa,no Príncipe Real para o Cais do Sodré, Porto no Campo 24 de Agosto às 10h para Av. dos Aliados, Coimbra 10h30m na Av. Fernão Magalhães (Centro de Saúde). Uma manifestação por melhores salários, mais qualidade de vida, melhores pensões e na defesa da Segurança Social, temos de lembrar os Patrões e o poder político, actual e futuro, que temos de viver e não sobreviver.
É imprescindível acabar com a política dos baixos salários e Lucros Gigantes.
Só assim o País pode avançar.
Todos sabemos que não é a pobreza que faz um País avançar, só com uma classe média forte é que existe comércio, não são meia dúzia de Ricos que movimentam a economia. Não podemos ficar à espera de um prémiozinho (esmola) para fazer compras necessárias à vida quotidiana, prémio que não é para todos. Os lucros são imprescindiveis, mas para investir na empresa e nos trabalhadores, não só para a administração e meia duzia de acionistas (maioritariamente) fora de Portugal.
Quanto à Segurança Social está Bem e Recomenda-se, tem tido resultados acima do esperado e orçamentado, os arautos da desgraça querem pôr a mão nos muitos milhões ali disponíveis. Bem sabemos o caminho do fundo, que os fundos privados têm tido.
TEMOS DIREITO A UMA VIDA MELHOR!
É URGENTE MUDAR DE RUMO.
O SINTAF participou nas manifestações de 28 de Março.
Mais salário e melhores pensões!
Defender os serviços públicos e as funções sociais do Estado.
Lutar e votar para garantir um outro rumo para o país.
Resistir à ofensiva, garantir direitos, lutar pelo aumento dos salários
A mobilização e o esclarecimento dos trabalhadores são fundamentais para a construção de um novo rumo para o país. Foi com a luta que garantimos aumentos de salários e direitos e que demos um contributo essencial para rechaçar ataques a direitos fundamentais. Será com a luta que enfrentaremos e derrotaremos novas ofensivas do capital e a acção das forças e projectos reaccionários. Será com a continuação e reforço da luta que abriremos caminho para a construção de um país mais justo. Para isso é necessário intensificar a acção reivindicativa e intervenção nos locais de trabalho, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, por uma efectiva e justa distribuição da riqueza por eles produzida, compatível com a recuperação e melhoria do poder de compra dos salários e pensões.
Para tal, é urgente a resposta do patronato e do governo às reivindicações dos trabalhadores:
- O aumento dos salários para todos os trabalhadores em pelo menos, 15%, não inferior a 150€, para repor o poder de compra e melhorar as condições de vida;
- A valorização das carreiras e profissões;
- A fixação do Salário Mínimo Nacional nos 1000€;
- A reposição do direito de contratação colectiva, com a revogação da caducidade, bem como das restantes normas gravosas da legislação laboral, e a reintrodução plena do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador;
- A redução do horário para as 35 horas de trabalho semanal para todos, sem perda de retribuição;
- O fim da desregulação dos horários, adaptabilidades, bancos de horas e todas as tentativas de generalizar a laboração contínua e o trabalho por turnos;
- O combate à precariedade, garantindo que a um posto de trabalho permanente corresponde um contrato de trabalho efectivo;
- O combate às doenças profissionais e acidentes de trabalho, por via da efectivação dos direitos, o cumprimento da legislação e fiscalização pelas entidades competentes, exigindo a devida intervenção nestas áreas, que tenha por base estudos sérios sobre as suas origens e consequências em cada sector de actividade;
- O aumento significativo do valor das pensões de reforma, de modo a repor e melhorar o poder de compra dos reformados e pensionistas;
- A garantia de reforma aos 65 anos e a possibilidade da sua antecipação, sem penalizações, nomeadamente com carreiras contributivas de 40 anos, independentemente da idade;
- O reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado, no SNS, na Escola Pública, na Segurança Social, na Justiça, e na valorização dos trabalhadores da administração pública, para assegurar melhores serviços às populações;
- A garantia do direito à habitação, nomeadamente com um forte investimento na oferta pública e a regulação do mercado de arrendamento.
SÃO AS MULHERES COMO TU
Que pela consciência, encontram
respostas para todas as perguntas
Que pela fraternidade, possuem não só
urna vida mas todas as vidas
Que pela dedicação, transformam o
cansaço numa esperança infinita.
Que pelo pensamento, ajudam
a realizara azul que há no dorso das manhãs
Que pela emancipação, fazem de nós
mulheres e homens com a estatura
da vida, capazes da beleza,
da igualdade, da justiça e do amor
São mulheres com tu
Que podem transformar o mundo
Fernando Pessoa
Exmos Senhores
No seguimento do plenário realizado no dia 19/02/2025 no Edifício Colombo, com a participação de centenas de trabalhadores, damos a conhecer carta reivindicativa.
Administração do BNP Paribas
Torre Ocidente Rua Galileu Galilei, 2, - 13º
1500-392 Lisboa
Lisboa, 24 de Fevereiro de 2025
Assunto: Pedido de Reunião
Exmos Senhores,
A situação do País está marcada pelo agravamento das condições de vida da população, fruto dos baixos salários e o aumento do custo de vida, onde a habitação e alimentação têm um peso esmagador. Não podemos esquecer que a inflação deste ano soma à inflação dos anos anteriores, que o BNP-Paribas tem tido resultados record nos últimos anos, consecutivamente - conseguidos com o empenho e esforço dos seus trabalhadores (todos). O banco reconhece as dificuldades existentes, quando tem dificuldades em contratar por força dos baixos ordenados que pratica e vê-se obrigado a aumentar o vencimento de entrada. Ora, dado que não tem havido uma actualização salarial em linha com a inflação, os trabalhadores com mais antiguidade vêem-se muitas vezes a dar formação a colegas com salários superiores aos seus.
Assim, no seguimento do decidido em plenário, no dia 19 de fevereiro de 2025, que mandatou o SinTaf – Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira, vem este propor a realização de uma reunião com a administração, com a seguinte ordem de trabalhos:
a) Aumentos salariais para todos os trabalhadores de 15% e um minimo de 150€ com efeito a 1 de janeiro de 2025. E para ao trabalhadores que não tiveram aumento em 2024, atualizar o aumento a 1 de janeiro de 2024;
b) Igualdade de retribuição quando são exercidas as mesmas funções;
c) Implementação da semana de 35h de trabalho sem perdas remuneratórias, conforme se pratica na banca em Portugal.
d) Assegurar condições ambientais dignas no local de trabalho, garantindo refeitório para todos os trabalhadores poderem usufruir do espaço para se alimentarem;
e) Retomar as negociações para o acordo de empresa proposto pelo SinTaf, uma vez que os trabalhadores não se revêem no A.E. em vigor, assinado com outras estruturas sindicais;
f) Regulamentar as avaliações de desempenho profissional e estabelecer regras, para recurso quando existam discordâncias a respeito das avaliações atribuidas;
Ficamos a aguardar marcação da reunião que solicitamos acima.
Com os nossos melhores cumprimentos
A Direcção
O salário é a base primordial da sustentação da vida da esmagadora maioria da população. Ele é muito mais que o dinheiro que o trabalhador recebe no final de cada mês. Associado a uma relação de trabalho contratualizada e regulada, torna-se elemento de previsibilidade, de futuro, para a vida dos trabalhadores e das suas famílias.
O salário assegura o acesso ao sistema de segurança social nas dimensões que este garante enquanto o trabalhador está no ativo, e afiança o direito à reforma. O valor desta depende do salário declarado durante a vida ativa. O salário gera, também, pertença a um coletivo de interesses, o das pessoas cujo rendimento provém do trabalho. Coletivo esse a quem é atribuído o direito de intervir no sistema de relações de trabalho para fixar e rever o valor do salário e dos direitos e deveres a ele associados.
Exige-se um relembrar destes factos. Foram precisas muitas e duras lutas, no século XIX e início do século XX, para o liberalismo aceitar os compromissos inerentes àqueles significados do salário. O trabalho era tido como mera mercadoria, numa troca entre trabalhador e patrão e daí resultava uma jorna - pagamento ocasional sem qualquer outro efeito. Só perante a exploração, a violência e destruição das I e II guerras mundiais foi assumido, universalmente, que “o trabalho não é uma mercadoria”.
Os liberais da “modernidade” querem substituir o salário por prémios, por subsídios, por pretensos benefícios fiscais, em formas várias de prestação de serviços.
Os seus três objetivos centrais são:
- Primeiro, camuflar a desvalorização real da retribuição do trabalho;
- Segundo, dissociar a retribuição de outros rendimentos a ela associados;
- Terceiro, instalar o poder patronal discricionário, na determinação das remunerações.
Trata-se da anulação dos instrumentos de justiça e de dignidade do trabalho criados pelas sociedades democráticas e progressistas.
Henry Ford considerava necessário pagar bons salários para que os trabalhadores tivessem poder de compra e adquirissem bens produzidos. Hoje, os neoliberais são meros serventuários da especulação financeira. Os fundos de pensões ou as políticas de imobiliário que defendem não são para servir as pessoas, mas sim para especular. Recheiam os “mealheiros” e quando consideram oportuno invocam uma crise e rapam o tacho. Numa semana em que foi tão evidente o valor fictício das ações das grandes empresas “modernas”, há que estar ainda mais alerta.
A discussão envenenada que o Governo parece ensaiar sobre a segurança social - cujo equilíbrio atual e no futuro próximo é seguro - exige combate a cenários catastrofistas manipulados e compromissos para a criação de mais e melhor emprego. As conversas sobre produtividade, competitividade ou crescimento só são sérias quando assegurada uma justa repartição da riqueza. Isso impõe respeito pelo conceito de salário.
Saudações à 10ª Conferência Nacional da Interjovem.
Intervenção do SINTAF na conferencia da Interjovem
Venho-vos falar hoje da realidade dos trabalhadores do setor bancário, enquanto trabalhador do BNP Paribas e sindicalizado no SINTAF.
Parece que todos os dias ouvimos falar dos lucros da banca. Aliás em 2024 vimos a banca atingir lucros históricos em Portugal. Só até Setembro, os lucros agregados dos cinco maiores bancos a operar em Portugal foram de 3.900 milhões de euros (14 milhões por dia!),
prevendo-se que estes valores tenham chegado aos 5.000 milhões de euros no final do ano.
Cada ano que passa vão-se registrando constantemente cada vez mais altos resultados positivos. Sim, resultados positivos, que é o que eles chamam quando nos apresentam estes valores nos nossos locais de trabalho. Sem nunca se denominarem por lucros, vão-nos apresentando estes resultados financeiros que, todos juntos obtivemos. Dizem eles, todos juntos, nós, os trabalhadores, obtivemos os lucros. Porém vão omitindo que só eles têm direito a usufruí-los. E enquanto os senhores CEOs vão-se jubilando com estes valores, a nós vai nos custando na pele.
É que, com valores tão elevados, seria de pensar que os aumentos salariais lhes seriam no mínimo proporcionais. Afinal, se vão pregando a ideia de que todos juntos obtivemos os resultados positivos, então todos juntos haveríamos de receber uma fatia do bolo, correto?
Pois, para nossa surpresa, isto não se verifica. Dizem-nos a nós que é impossível que salários aumentem. Que estamos a passar por uma pandemia, que estamos em tempos de guerra, ou por infinitas e infindáveis crises económicas… há sempre um argumento para tapar o sol com a peneira. E vêm sempre com aquela conversa do costume, de que estamos todos no mesmo barco, que é necessário um esforço de equipa e que, portanto, é preciso fazer contenções, enfim, é preciso paciência e compreensão.
Dizem eles, do cimo dos seus palácios de marfim, com o papo cheio de prémios e bónus chorudos, enquanto distribuem dividendos pornográficos para fora do país, esquecendo-se -leia-se, omitindo - de dizer o mais essencial: não tem de ser assim. Vai se repetindo a ladainha à espera que os nossos ouvidos entranhem o que, naturalmente, se estranha. E estranha-se bem. Estranha-se porque sabemos que é possível justo e necessário o aumento dos salários e a melhoria das condições laborais - afinal somos nós que produzimos a riqueza e isso eles não conseguem esconder.
Como em tantos outros espaços, No BNP Paribas o nosso trabalho não se afigura fácil. Com avanços e recuos, tem se procurado alargar a atividade do nosso coletivo, quer na quantidade de sindicalizados, quer na sua atividade em concreto: no esclarecimento, nas distribuições, nos baixos assinados e na mobilização para a luta. Neste sentido temos desenvolvido trabalho. Há dois anos atrás foi realizado um abaixo-assinado (que chegou a cerca de 1800 assinaturas,), resultado de um plenário bastante participado, especialmente tendo em conta que foi o primeiro plenário desenvolvido no BNP Paribas por organizações sindicais - cujas reivindicações deram corpo a uma proposta de acordo-empresa proposto à administração para negociação sendo posteriormente recusado.
Nos últimos anos, o BNP Paribas, o maior banco francês, passou a ter o seu centro de operações em Portugal,. De facto, faz mais Sol cá do que em França e o nosso Pastel de Nata é melhor que o Croissant. Contudo, nem uma coisa nem outra são as razões que levaram a esta mudança. Como seria de esperar, a verdadeira razão reside nos baixos salários de Portugal e, por conseguinte, na maior taxa de lucro em ter operações em Portugal. Os nossos salários estão longe dos valores auferidos em França, mesmo que trabalhemos como se estivéssemos lá.
E os Senhores do BNP Paribas sabem disso. Não só sabem, como atuam deliberadamente para que essas condições se perpetuem, como o confirmaram aquando da negociação por um Acordo-Empresa ao afirmarem categoricamente que se nos aumentassem os salários, então
mais valia levar as operações para onde os salários fossem ‘mais competitivos’, como eles gostam de dizer.
Mas, Camaradas, nem tudo é mau. Às terças e às quintas-feiras, o BNP fornece fruta em todos os pisos, porque se preocupa com o bem-estar dos seus trabalhadores. Aliás preocupam-se tanto com a saúde que têm até uma plataforma, a famosa benefit, que traz benefícios em
serviços como de saúde e bem-estar, no valor de 50 euros para usarmos à nossa vontade em entidades parceiras do banco. Veja-se, tamanha é a generosidade. Tanta generosidade que rapidamente vê o seu fim quando lhes é pedido que coloquem esses 50 euros no salário. Aí já é traçado o limite, não vão os trabalhadores ser donos da gestão do seu próprio dinheiro, ou pior, ver o seu salário aumentado. Aí é que o bem-estar dos trabalhadores seria ameaçado.
Mas talvez estejamos a ser demasiado duros para com estes Senhores que tanto se preocupam connosco. Afinal, cada vez mais são as sessões que abordam a saúde mental, como por exemplo a questão do burnout - este novo conceito que foi inventado para dar um
nome mais bonito às consequências da exploração. É pena é que por mais sessões que abordam a saúde mental, nem uma palavra sobre a redução dos horários de trabalho semanal.
Parece que quanto mais se dão conta das consequências da exploração que nos impõem, mais horas extras pedem para fazer, como se as 40 horas semanais não fossem suficientes para deteriorar a nossa saúde mental.
Camaradas, o Banco está de tal forma preocupado connosco, que até promove um sindicato que, dizem eles, defende os nossos direitos, o tal Mais Sindicato. Felizmente temos este sindicato que nos defende. Um Sindicato que é financiado pelo Capital. Um Sindicato que nos é
impingido pelo próprio patronato desde o nosso recrutamento. Um sindicato que tentam fazer parecer que a este precisamos de nos associar de modo a beneficiar de cuidados de saúde no SAMS - um direito que na realidade é de todo o bancário. Sim, Camaradas, um sindicato que
se dispõe a assinar acordos com o Patronato onde se contemplam aumentos salariais mais baixos até que os propostos pelo patrão, este sindicato que é publicitado em todo lado no BNP, mas que não aparece numa única luta; Claro é que não poderia ser este um sindicato de
Classe, claro que este não poderia ser o SINTAF. Mas a preocupação do BNP Paribas não fica por aqui. O banco que tem o como slogan “the
bank for a changing world” está muito preocupado com a sua responsabilidade social e até permite um dia por ano para fazermos voluntariado. Pois bem, que bom. Se o BNP está tão comprometido em mudar o mundo, que comece por mudar as condições laborais dos seus trabalhadores. Que se sente à mesa de negociações com o SinTAF para um acordo-empresa assente nas premissas do acordo coletivo de trabalho vertical da banca, histórico marco conquistado no pós-revolução pelos bancários organizados no seu sindicato de classe. Um
acordo com tabelas salariais justas que visam a progressão automática na carreira; um acordo que contemple diuturnidades valorizando a experiência de quem tudo produz; um acordo que contemple as 35h de trabalho semanal entre outras condições pelas quais lutamos!
Camaradas, o descontentamento está aí e é notório. No contacto com os trabalhadores, são incontáveis os testemunhos de trabalhadores que se associam a outros sindicatos a título dos benefícios no campo da saúde, mas que nos reconhecem a nós como o sindicato justo, com as posições que interessam a quem trabalha. No último plenário dinamizado pela comissão de trabalhadores várias foram as vozes a pedir melhores condições, mais presença do sindicato que defende os trabalhadores, e mais ações, colocando-se à discussão a possibilidade de
convocar uma greve. É imperativo chegar a estes trabalhadores, transformar este descontentamento em luta e trazê-lo também para a rua.
Para isto, importa que o SINTAF aumente ainda mais a sua presença nos locais de trabalho e no BNP. Que os trabalhadores não só se sintam protegidos pelo sindicato, mas que se revejam no seu projeto e na sua atividade. Aproximar o SinTAF dos trabalhadores e trazê-los à luta. Defender e organizar os trabalhadores como faremos com a distribuições do nosso boletim e no nosso plenário convocado já para dia 5 de Fevereiro tendo em vista o desenvolvimento de uma carta reivindicativa, e colocar pressão sobre a administração para que consigamos o nosso acordo-empresa!
Porque somos trabalhadores e não patrões, porque somos bancários e não banqueiros. Porque somos nós que sentimos as dificuldades. Porque somos nós que sentimos a necessidade das nossas reivindicações. Porque somos nós que sentimos a justeza da luta.
Viva a justa luta dos trabalhadores.
Viva a Interjovem e a CGTP.
No dia em que se comemorou os 54 anos da CGTP-IN, foi inaugurado juntamente com a Câmara Municipal do Seixal o Espaço Memória – Centro de Arquivo, Documentação e Audiovisual da CGTP-IN, na antiga fábrica da Mundet Seixal (Av. Albano Narciso Pereira).
O SINTAF marcou presença na cerimónia de abertura.
O Espaço Memória – Centro de Arquivo, Documentação e Audiovisual irá gerir o património documental e museológico da CGTP-IN e promover iniciativas que fomentem o estudo, investigação, aprofundamento do conhecimento e a reflexão em torno da história do movimento operário e sindical, entre outras iniciativas futuras.
O espaço onde fica localizado – a antiga "Fábrica de Cortiça L. MUNDET & Sons" (Fábrica da MUNDET)
Esta iniciativa contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e com o Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva que visitaram o local.
Lisboa, 01 de Outubro de 2024
Mais informações podem ser encontradas em:
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O trabalho e os trabalhadores têm de ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
É o primeiro acto de participação sindical de um trabalhador.
Em 2024 os principais bancos a operar no mercado Português tiveram mais de 5 mil milhões de euros de lucro, isto dá 14 milhões por dia. Um escândalo pornográfico neste país com tantas necessidades