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Aos Trabalhadores do BPI

Os banqueiros catalães do CaixaBank, logo que formalmente empossados como senhores absolutos do BPI, lançaram um programa de eliminação de centenas de postos de trabalho com objetivos não fundamentados mas que, no essencial, se viram contra os trabalhadores do banco, gerando instabilidade e insegurança, piorando as condições de trabalho e, a médio prazo, fazendo baixar a média salarial.

Para atingir esses objetivos, não sendo suficientemente lucrativo o recurso exclusivo às reformas antecipadas, por já haver poucos trabalhadores com idade próxima da idade da reforma, recorrem também ao processo de rescisões de contrato com aliciamentos especiais.

Para tal, os banqueiros contam mais uma vez com a cumplicidade dos sindicatos da UGT e dos Quadros Bancários e dos seus apêndices submissos na Comissão de Trabalhadores do Banco. Para tornar mais fácil esta eliminação dos postos de trabalho, o banco estabeleceu protocolos com aqueles sindicatos que, em relação aos SAMS, estabelece discriminações e viola os princípios constitucionais e legais da filiação e da liberdade sindical.

Só nos últimos dois anos, o BPI obteve cerca de 550 milhões de euros de lucro líquido consolidado que, no essencial, serviram para engrossar os bolsos e as fortunas dos banqueiros. Com o quadro de pessoal e a rede de balcões de que dispõe, o BPI estaria em excelentes condições para operar em Portugal, promovendo o financiamento à economia e às famílias e, em simultâneo, melhorando as condições de trabalho e de vida dos seus trabalhadores.

Em vez disso, o banco agora liderado pelos banqueiros do CaixaBank continua a via da redução dos postos de trabalho e da utilização dos imensos recursos de capital do banco para fins de especulação financeira e de obter lucros com os dinheiros dos outros.

A reestruturação em curso, assente na gestão cega e quase sempre desumana da diminuição de pessoal, levará necessariamente ao recurso a serviços mais baratos de outsourcing e, a futuras admissões de trabalhadores com salários mais baixos e com menos direitos. Aumentarão a precariedade e as desigualdades.

O SinTAF opõe-se a tais medidas e exorta todos os trabalhadores a recusarem todas as iniciativas que visem reduzir as suas condições de vida e de trabalho.

Organizados no SinTAF – Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira – seremos capazes de defender os postos de trabalho e recuperar salários dignos.

Pela Defesa Dos Postos De Trabalho E Dos Trabalhadores!!!

Por Condições De Trabalho Dignas E Com DIREITOS!!!

Lutar por melhores condições de vida e trabalho.

O trabalho e os trabalhadores têm de ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
É o primeiro acto de participação sindical de um trabalhador.

Ter voz activa nos locais de trabalho e na sociedade

O SINTAF possibilita aos trabalhadores seus associados ter uma voz activa capaz de representar e defender o colectivo de trabalhadores.
O desequilíbrio existente na relação de forças entre a administração e os trabalhadores é reduzido se estes estiverem sindicalizados.

 

 

Combatemos a precariedade

Os trabalhadores com vínculos precários vivem entre o despedimento fácil e a não renovação do contrato de trabalho - são vítimas de ameaças constantes - sujeitos a diversos constrangimentos, chantagens e perseguições - estão mais expostos à exploração laboral e a salários mais baixos. Trabalham e vivem com medo de serem substituídos. A resolução dos problemas dos trabalhadores passa pela sua unidade, organização e pela contratação colectiva que o SINTAF propõe.

O trabalho e os trabalhadores devem ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
A sindicalização é o primeiro acto responsável do trabalhador.