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ORGANIZAÇÃO, UNIDADE E LUTA!
COMBATER A EXPLORAÇÃO! - VALORIZAR OS TRABALHADORES E O DISTRITO!

AOS TRABALHADORES DO DISTRITO DE AVEIRO!


A União dos Sindicatos de Aveiro/CGTP-IN (USA/CGTP-IN), vai realizar o seu 12º Congresso, no dia 28 de Junho, na cidade de Aveiro

O 12º Congresso, momento alto do Movimento Sindical Unitário (MSU) do distrito de Aveiro, realiza-se num momento político complexo, devido ao resultado das eleições legislativas antecipadas que se realizaram no dia 10 de Março do corrente ano, da qual resultou a vitória da AD (PSD/CDS/PPM), a derrota do PS e o crescimento da votação nas forças mais reacionárias e de extrema-direita, com um conteúdo antidemocrático, ao serviço do capital e, objectivamente, contra os interesses e direitos dos trabalhadores.

A promoção da política de direita ao longo destes últimos anos, e de forma particular a sua imposição pela maioria absoluta do PS, gerou injustiças legitimou descontentamento e insatisfação face ao acumular de dificuldades por parte dos trabalhadores e do povo, o que, como se percebe, favoreceu o discurso demagógico. 

Neste contexto político, só nos resta desenvolver a luta contra a política de direita, conscientes de que será a luta a impor a ruptura e a concretização de uma política alternativa inspirada nos valores de abril.

Partindo desta constatação, o 12º Congresso da União, vai discutir um conjunto de orientações e medidas, tendo por base designadamente:


• O aumento geral e significativo dos salários em pelo menos 15%, não inferior a 150 euros, para todos os trabalhadores, dos sectores público e privado; 
• A fixação do salário mínimo nacional nos 1.000€, em 2024; 


• A reposição do direito de contratação colectiva, revogando as normas gravosas da legislação laboral, como a caducidade, e repondo os princípios do tratamento mais favorável ao trabalhador e da renovação automática das convenções;


• A redução do período normal de trabalho para as 35 horas semanais, para todos os trabalhadores, sem redução de salário e a rejeição da desregulação dos horários, designadamente, as adaptabilidades, os bancos de horas e os horários concentrados; 


• Garantir que a adopção da semana de 4 dias, desde que, não se traduza no aumento da jornada de trabalho diária, na redução de remuneração, na promoção do trabalho por turnos ou da laboração contínua;


• Consagrar, no mínimo, 25 dias úteis de férias;


• O combate às tentativas patronais de generalização da laboração contínua, nocturna e por turnos e a garantia de dois dias de descanso semanal ao sábado e domingo, como regra. 

Ao 12º Congresso, vai também estar colocada a tarefa da eleição da nova Direcção Distrital, para os próximos quatro anos.

Participa no Congresso dando nota das tuas propostas ao teu Sindicato ou à União dos Sindicatos de Aveiro.
Aveiro, Maio/2024

 




Lutar por melhores condições de vida e trabalho.

O trabalho e os trabalhadores têm de ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
É o primeiro acto de participação sindical de um trabalhador.

Ter voz activa nos locais de trabalho e na sociedade

O SINTAF possibilita aos trabalhadores seus associados ter uma voz activa capaz de representar e defender o colectivo de trabalhadores.
O desequilíbrio existente na relação de forças entre a administração e os trabalhadores é reduzido se estes estiverem sindicalizados.

 

 

Combatemos a precariedade

Os trabalhadores com vínculos precários vivem entre o despedimento fácil e a não renovação do contrato de trabalho - são vítimas de ameaças constantes - sujeitos a diversos constrangimentos, chantagens e perseguições - estão mais expostos à exploração laboral e a salários mais baixos. Trabalham e vivem com medo de serem substituídos. A resolução dos problemas dos trabalhadores passa pela sua unidade, organização e pela contratação colectiva que o SINTAF propõe.

O trabalho e os trabalhadores devem ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
A sindicalização é o primeiro acto responsável do trabalhador.