O SINTAF defende que os aumentos anunciados pela banca e alguns sindicatos, não vão ao encontro dos anseios dos trabalhadores, e as dificuldades por estes sentidas.
No sentido inverso, em 2022 os gestores bancários aumentaram-se, a si próprios, em 20%.
Os movimentos especulativos que surgiram no pós-pandemia, e com o início da guerra, vieram trazer um geral aumento de preços de bens e serviços, com a consequente perda de poder de compra, a brutal inflação provocada por esta especulação trouxe a perda de rendimentos aos trabalhadores.
A banca em Portugal cobra o maior valor da Europa em taxas e comissões – 7 milhões por dia – só este valor paga as operações da banca, mas a isto temos de juntar o facto de em Portugal se cobrar, nos empréstimos, as mais altas taxas de juro da Europa, e o facto de se pagar uma das mais baixas taxas de remuneração dos depósitos, faz com que a banca em Portugal tenha rendimentos 9,8% acima da Europa. E lucros fabulosos, divulgados pelos vários órgãos de comunicação social que são do conhecimento geral da opinião pública.
Com todos estes ganhos, mesmo assim, a banca e alguns sindicatos chegaram à conclusão que não há margem para aumentos dignos, que visem recuperar o poder de compra dos trabalhadores bancários.
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Em 2021 a inflação foi de 1,3% aumentos de 0,5% para os trabalhadores, 1,7% para as administrações
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Em 2022 a inflação foi de 8,1% aumentos de 1,1% para os trabalhadores, 20% para as administrações
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Em 2023 inflação prevista de 5,3% aumentos de 4,5% para os trabalhadores, ainda não sabemos das administrações.
Pergunta-te, a ti mesmo, se não está na hora de lutar e ajudares a alterar este estado de coisas, abandonando estes sindicatos que tudo fazem pelo negócio da saúde, e nada para os trabalhadores que pagam quotas.
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Que futuro têm os trabalhadores bancários e suas famílias?
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Empobrecer a trabalhar, debaixo de grandes pressões.
Junta-te ao SINTAF!
Vamos lutar todos juntos!
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