SINTAF     -     Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira - sintaf@sintaf.pt     -    Telef. 935 700 782

Aos Trabalhadores do Banco de Portugal:

O SinTAF, conforme anunciado, levou a cabo mais uma ronda de reuniões com os Trabalhadores, com o intuito de dar a conhecer o ponto da situação relativamente às negociações em curso entre este Sindicato e a Administração do Banco de Portugal, no que toca à assinatura dum novo AE.

Após esta ronda de contactos, saiu reforçada a nossa convicção e a nossa determinação de não assinar o acordo que nos querem impor e que foi acordado com outros sindicatos do sector, que sem representar qualquer mais-valia em termos económicos, sociais ou organizacionais/funcionais, tenta retirar direitos adquiridos atacando fortemente conquistas civilizacionais e avanços sociais que se apresentaram sempre como uma mais-valia para uma entidade de referência do País.

Parece-nos estranho que o Banco de Portugal que goza de uma autonomia e independência sem qualquer paralelo em Portugal, seja a defensora desta via miserabilista, que representa um modelo de gestão de recursos humanos que consideramos indigna da instituição que servimos e dos trabalhadores que nesta laboram.

Vamos continuar a negociação do nosso AE com o objectivo claro de manutenção dos Direitos anteriormente consagrados e se possível a melhoria dos mesmos, porque o Banco de Portugal é um Regulador e não um Banco Comercial cujo objectivo é a obtenção do lucro para os seus accionistas como política principal da sua acção.

Podem os Trabalhadores do Banco de Portugal, continuar a contar com o apoio do SinTAF na defesa do que por direito próprio se conseguiu conquistar ao longo de décadas, o retrocesso que se pretende alcançar com este novo AE acordado entre o Banco de Portugal e outros sindicatos é intolerável, inquietante e incompreensível, só podendo ser analisado numa vertente ideológica e nunca numa perspectiva de Gestão.

Na Sociedade Portuguesa a discussão sobre a Legislação laboral, o fim da caducidade das convenções colectivas, e a recuperação de direitos recentemente perdidos pelos que trabalham, está novamente na ordem do dia. Estaremos inseridos neste processo de discussão pública com a mesma disposição e sentido de compromisso que nos tem distinguido e um sentido do conceito de Sindicalismo que faz de nós um Sindicato em que a razão da nossa força terá que ser a força da nossa razão.

Resistir, a estas novas investidas que visam fragilizar e dividir os Trabalhadores desta Instituição, contará sempre com a nossa frontal oposição, oposição essa mais forte e capaz quanto mais forte e capaz for a representatividade e o apoio que os Trabalhadores nos derem.

SINDICALIZA-TE NO SinTAF!

A ÚNICA LUTA QUE SE PERDE É AQUELA EM QUE ABDICAMOS DE LUTAR!

 

Lutar por melhores condições de vida e trabalho.

O trabalho e os trabalhadores têm de ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
É o primeiro acto de participação sindical de um trabalhador.

Ter voz activa nos locais de trabalho e na sociedade

O SINTAF possibilita aos trabalhadores seus associados ter uma voz activa capaz de representar e defender o colectivo de trabalhadores.
O desequilíbrio existente na relação de forças entre a administração e os trabalhadores é reduzido se estes estiverem sindicalizados.

 

 

Combatemos a precariedade

Os trabalhadores com vínculos precários vivem entre o despedimento fácil e a não renovação do contrato de trabalho - são vítimas de ameaças constantes - sujeitos a diversos constrangimentos, chantagens e perseguições - estão mais expostos à exploração laboral e a salários mais baixos. Trabalham e vivem com medo de serem substituídos. A resolução dos problemas dos trabalhadores passa pela sua unidade, organização e pela contratação colectiva que o SINTAF propõe.

O trabalho e os trabalhadores devem ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
A sindicalização é o primeiro acto responsável do trabalhador.