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Reunião do SINTAF/Novo Banco

A Comissão Intersindical do Sintaf no Novo Banco foi ontem recebida pelo Conselho de Administração, tendo a reunião iniciado às 17h e terminando às 20h, estando presentes o Dr. António Ramalho, Dr. José Eduardo Bettencourt, Dr.ª  Isabel Cascão e Dr. Luis Franco. Pela Comissão Intersindical esteve presente, Rute Pires, Nuno Matos, Maria do Carmo Silva, Moisés Fernandes e Fernando Santos.

Na reunião foram debatidos os seguintes assuntos, que pensamos ser do interesse de todos os nossos sócios:

Programa de Transformação e Optimização, o Dr. António Ramalho informou que o plano de reestruturação do Novo Banco estava praticamente concluído até à entrada do novo accionista, estando só em falta a redução dos activos, que pensa atingir o objectivo com a venda de um conjunto de operações nomeadamente a Seguradora NB Vida, Sucursal Venezuela, B.I. Cabo Verde, Banco Vénétie.


Não está previsto mais nenhum plano de rescisões até a entrada do novo accionista. No entanto, haverá mais reformas antecipadas e poderá haver necessidade de ajustar serviços como aconteceu recentemente no Arquivo de Palmela.

Venda do Novo Banco à Lone Star, o Dr. António Ramalho informou que o objectivo é que a venda esteja concluída até Novembro de 2017,  não podendo adiantar  mais pormenores.


Integração dos trabalhadores dos ACE’s para o Novo Banco, o Dr. José Eduardo Bettencourt informou que já houve a integração de aproximadamente 144 trabalhadores, e que ontem iniciaram a integração de mais serviços do ACE2, concretizando uma reivindicação do SINTAF desde 2011.
O processo de integração será efectuado progressivamente, conforme a possibilidade contabilística do Banco, não havendo data prevista para a sua conclusão. Questionamos as condições de integração dos trabalhadores, fomos informados que estas seriam divulgadas após a concretização das reuniões com os trabalhadores.

 

Relativamente aos trabalhadores da GNB Recuperação de Crédito ACE.
          Ainda não há previsão para a possível integração no Novo Banco, estando a situação em estudo, não sendo uma prioridade da administração.

          Foi-nos assegurado que a Recuperação de Crédito é uma área fundamental para o Novo Banco. É uma área a melhorar e com muito trabalho no presente e futuro.

         O SINTAF entregou o documento realizado em 2014, entregue aos anteriores administradores, com propostas de melhorias para o funcionamento da DRCR. Esta Administração demonstrou grande interesse no seu conteúdo, prometendo analisá-lo .

 

O SINTAF demonstrou a sua disponibilidade para analisar e negociar a integração dos trabalhadores.
 

O SINTAF encontra-se disponível para todos os sócios, com o compromisso de manter actualizada a informação que obtemos, com a garantia de que a mesma seja oficial e de fonte fidedigna.

Lutar por melhores condições de vida e trabalho.

O trabalho e os trabalhadores têm de ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
É o primeiro acto de participação sindical de um trabalhador.

Ter voz activa nos locais de trabalho e na sociedade

O SINTAF possibilita aos trabalhadores seus associados ter uma voz activa capaz de representar e defender o colectivo de trabalhadores.
O desequilíbrio existente na relação de forças entre a administração e os trabalhadores é reduzido se estes estiverem sindicalizados.

 

 

Combatemos a precariedade

Os trabalhadores com vínculos precários vivem entre o despedimento fácil e a não renovação do contrato de trabalho - são vítimas de ameaças constantes - sujeitos a diversos constrangimentos, chantagens e perseguições - estão mais expostos à exploração laboral e a salários mais baixos. Trabalham e vivem com medo de serem substituídos. A resolução dos problemas dos trabalhadores passa pela sua unidade, organização e pela contratação colectiva que o SINTAF propõe.

O trabalho e os trabalhadores devem ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
A sindicalização é o primeiro acto responsável do trabalhador.