À COMUNICAÇÃO SOCIAL
No dia 1 de Julho de 2019 o Grupo Novo Banco, encerrou (Lock-Out) uma secção da empresa GNB – Recuperação de Crédito, ACE:
- 18 trabalhadores (17 da GNB – Recuperação de Crédito e 1 do Novo Banco, S.A) da Direcção de Recuperação de Crédito de Retalho no Núcleo de Recuperação Interna da empresa, quando se apresentaram foram confrontados com o encerramento definitivo (Lock-Out) da mesma;
- Desta forma, foram informados que a actividade futura foi transferida, desconhecendo o seu destino;
- Ainda no dia 1 de Julho de 2019, a partir da 14,30 os trabalhadores foram chamados para revogarem os seus Contratos de Trabalho;
- A decisão apanhou de surpresa todos os trabalhadores dado nunca terem sido anteriormente informados do encerramento da actividade desenvolvida na secção;
- Os representantes dos trabalhadores da Empresa GNB – Recuperação de Crédito, ACE (delegados sindicais) também não foram ouvidos no âmbito do encerramento;
- A GNB – Recuperação de Crédito, ACE omitiu qualquer informação e consulta aos representantes dos trabalhadores.
- Os trabalhadores envolvidos estão a ser pressionados para abandonarem o seu posto de trabalho, pois no mesmo dia, quando chegaram ao seu posto de trabalho foi-lhes retirado o trabalho.
Por tudo isto, estamos hoje aqui reunidos.
Entretanto fizemos as seguintes diligências
- A nota á Imprensa – denuncia á Imprensa o Lock-Out, uma atitude criminosa por parte da Administração.
- Solicitamos uma reunião de caráter urgente à administração do Grupo NovoBanco (até agora aguardamos resposta);
- Solicitamos a intervenção imediata da ACT;
- Requeremos à DGERT uma reunião entre o SinTAF e a GNB – Recuperação de Crédito, ACE, ao abrigo da prevenção de conflitos.
- Emitimos o Aviso Prévio de Greve para o próximo dia 10 de Julho onde a nossa 1ª exigência é a defesa de todos os postos de trabalho desta empresa e de todo o Grupo NovoBanco;
- Estamos a realizar esta conferência de Imprensa, com os Trabalhadores envolvidos, Dirigentes e Delegados Sindicais;
- Vamos pedir Audiências aos Grupos Parlamentares da Assembleia da Republica;
- Continuaremos a recorrer a todas as formas de Luta na defesa do direito ao Trabalho
O despedimento que hoje aqui denunciamos, é mais uma das práticas continuadas da administração do Grupo Novo Banco.
Este despedimento tem a total conivência do Governo e restantes entidades envolvidas (Banco de Portugal e Fundo de Resolução ainda detentor de 25% do NovoBanco), todos relembramos as palavras do Sr. Governador do Banco de Portugal – Carlos Costa que a decisão não terá qualquer custo para o erário público, nem para os contribuintes nem para os trabalhadores.
Este despedimento é uma atitude de Assédio, cheia de procedimentos ilegais, tendentes ao desenquadramento da legislação em vigor e de quaisquer regulações, sendo notório a ausência de perfil da actual Administração para o desempenho desta função.
Esta tentativa ilegal e afrontosa para com os direitos dos trabalhadores, contraria as necessidades do Novo Banco e dos seus Clientes.
A área de recuperação, tem hoje, mais que nunca, muito trabalho e é parte fundamental e integrante do Actividade Bancária. Por tudo isto estes trabalhadores devem ser integrados no NovoBanco.
A Direcção Central do SinTAF