Olimpíadas da Saúde - Defender o SNS e seus profissionais
Elementos do SINTAF estiveram presentes na concentração do passado dia 20, junto ao Hospital Curry Cabral, numa ação que visa a defesa do Serviço Nacional de Saúde e dos seus profissionais. Estas ações pretendem chamar atenção para a importância do SNS para as populações e seu bem estar, tal como ficou demonstrado nos momentos mais difíceis da Pandemia, onde Hospitais privados encerraram. O fecho de várias unidades de saúde e entrega destes serviços a agentes privados não responde de forma universal o acesso à saúde pela população. Esta transferência de serviços de saúde do público para estes agentes privados da saúde reduzem o acesso universal da população às necessidades mais básicas de saúde.
O SNS é uma das conquistas da Revolução de Abril, que este ano faz 45 anos, é um direito imprescindível na prestação de cuidados de saúde de qualidade, ele é fundamental na promoção da saúde e no tratamento da doença.
É importante contratar mais profissionais da saúde, dar-lhes estabilidade e dignidade para a uma prestação de serviço de saúde público e qualidade sem recorrer de forma continuada a horas extraordinárias, contribuindo para desgaste destes profissionais por "horas tiradas ao sono".
Esta é uma estratégia que o Governo tenta esconder para degradar os serviços públicos, encontrar assim a justificativa para a retórica necessária, entregando serviços de saúde a privados. Foi assim que governos anteriores entregaram a privados instituições financeiras, instituições seguradoras, a electricidade, comunicações, distribuição da água, transportes, até estradas, entre muitos outros serviços públicos. No final a população vê os preços destes bens e serviços privatizados a subir até ficar privado dos mesmos por não haver capacidade económica para os pagar. A juntar a tudo isto a política de baixos salários continua de mãos dadas com o governo e patronato.
No privado a saúde paga-se bem caro, não existe moral, apenas o lucro. No privado somos privados de tudo até nos cuidados de saúde.
Realçamos o facto da total ausência da comunicação social.
Lisboa, 20 de Setembro de 2024