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O SinTAF – Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira, vem dar conhecimento aos vários órgãos de comunicação da situação no Grupo Novo Banco:

SOBRE PLANO DE REESTRUTURAÇÃO DO NOVO BANCO

O SinTAF – Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira, reuniu com o Conselho de Administração do Novo Banco. Foi-nos apresentada a 2ª fase do plano de reestruturação do Novo Banco com um novo programa de alienação de empresas do grupo, rescisões e reformas antecipadas, num total de 1500 trabalhadores, a ser concretizado até 30/06/2017.

Até Janeiro de 2017 saíram 1142 trabalhadores, nesta continuidade do plano de reestruturação iniciado em 2016, o objectivo será de saída de mais 358 trabalhadores, prevendo-se que 150 a 200 sejam por reformas antecipadas.

O Novo Banco já reduziu a sua rede comercial de 550 Balcões para 537 balcões, com este plano de reestruturação irá reduzir mais 62 balcões, ficando a rede comercial com 475 agências.

Reiterámos junto da Administração do NB a nossa preocupação face às negociações entre o Banco de Portugal (Sérgio Monteiro) e a Lone Star (Fundo de Investimento) cuja actuação a nível mundial demonstra claramente a sua génese predadora, necrófaga e especulativa e não augura nada de bom para os trabalhadores, não havendo qualquer garantia de não aplicação de um novo plano de reestruturação.

O Novo Banco pela sua dimensão, pelo apoio que pode dar às micro, pequenas e médias empresas e às famílias, devia manter-se sobre o controle público do estado e colocado ao serviço do desenvolvimento económico do país e das famílias.

Só com a nacionalização do Novo Banco se pode garantir a continuidade dos postos de trabalho, bem como a estabilidade da economia portuguesa, colocando na esfera pública o terceiro maior banco do país.

O SinTAF, irá continuar atento a todo o processo de reestruturação do Novo Banco, sempre que estiver em causa os direitos dos trabalhadores.

Sem outro assunto de momento, com os melhores cumprimentos,

Lisboa, 21 de Fevereiro de 2017

Para qualquer esclarecimento é favor contactar a Dirigente Maria do Carmo Silva, TM 968 119 438

Lutar por melhores condições de vida e trabalho.

O trabalho e os trabalhadores têm de ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
É o primeiro acto de participação sindical de um trabalhador.

Ter voz activa nos locais de trabalho e na sociedade

O SINTAF possibilita aos trabalhadores seus associados ter uma voz activa capaz de representar e defender o colectivo de trabalhadores.
O desequilíbrio existente na relação de forças entre a administração e os trabalhadores é reduzido se estes estiverem sindicalizados.

 

 

Combatemos a precariedade

Os trabalhadores com vínculos precários vivem entre o despedimento fácil e a não renovação do contrato de trabalho - são vítimas de ameaças constantes - sujeitos a diversos constrangimentos, chantagens e perseguições - estão mais expostos à exploração laboral e a salários mais baixos. Trabalham e vivem com medo de serem substituídos. A resolução dos problemas dos trabalhadores passa pela sua unidade, organização e pela contratação colectiva que o SINTAF propõe.

O trabalho e os trabalhadores devem ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
A sindicalização é o primeiro acto responsável do trabalhador.