• A pressão dos objectivos comerciais inatingíveis;
• O trabalho extraordinário não pago
• O assédio e o ritmo de trabalho alucinante
• A transferência compulsiva e a retirada da IHT, entre outras
• A chantagem para que não se exerças os teus direitos
Veio a Pandemia, e com ela todos os sacrifícios que fizeste, sempre na linha da frente com competência, coragem e dedicação!
No curto espaço de 12 meses, o Santander Totta reduziu mais de 1200 de postos de trabalho em nome da sustentabilidade, do lucro e do desenvolvimento tecnológico.
A par desta redução de trabalhadores efetivos, o Santander Totta está a fomentar o trabalho precário, com a contratação de trabalhadores para empresas de outsourcing.
Esta redução de cerca de 25% dos trabalhadores, e o fecho de cerca de 100 balcões, foi considerada ainda insuficiente e estamos agora perante o anúncio do despedimento colectivo de 210 trabalhadores.
Pressão extrema contra os trabalhadores, com ameaças constantes de Despedimento Colectivo. Isto é Assédio!
A instabilidade criada por um processo muito agressivo, que em vários momentos do seu percurso colocou-se claramente fora do quadro legal.
Em todo o processo a Administração do Santander Totta, deliberadamente decidiu proceder a restruturações na sua estrutura de funcionamento, da qual resultou uma perseguição, para que os trabalhadores aceitem a sua saída do Banco, estando para cada um escolhida uma rescisão ou reforma, mas “se não aceitares” serás incluído num Despedimento Colectivo.
Para a administração isto não foi assédio, mas para os colegas que saíram do banco todos sabem o que isto significou:
Um clima de insegurança e coação, com o anúncio prévio de um despedimento colectivo, que levou a que maioria dos trabalhadores escolhidos aceitassem uma rescisão do contrato que não desejavam, pondo em causa a sua sustentabilidade financeira e da sua família.
O SinTAF repudia veementemente a atitude prepotente e intransigente desta Administração, que está no fim do seu mandato, mas como bons gestores querem receber o seu bónus por terem “Limpo” a casa antes de saírem.
Sempre sob a ameaça do despedimento colectivo, esta Administração reduziu mais de 700 trabalhadores, através das alegadas Rescisões por Mútuo Acordo, e reformas antecipadas RMAs Impostas, que não foram mais do que um despedimento colectivo encapotado!
Os trabalhadores que não aceitaram estão agora na “lista negra”, são aqueles que serão despedidos, num processo de escolha selectiva de acordo com os interesses da empresa e em total desrespeito pela sua dignidade, impedindo-os agora, como clara retaliação, de manter o seu posto de trabalho.
O processo de Despedimento Colectivo transita agora para a Comissão de Trabalhadores, mas a Luta ainda não terminou, por isso não “deites a toalha ao chão”.
Está na hora de dar voz aos trabalhadores do Santander Totta
Dia 1 de Outubro dá uma resposta firme aos teus opressores.
Fazer Greve é uma escolha!!
Vais continuar escondido até seres o próximo despedido ?