
O SinTAF é filiado na Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – CGTP/Intersindical, apresenta-se com uma posição firme e claramente comprometida na defesa dos direitos dos trabalhadores do sector financeiro.
Dia de Luta dos Jovens Trabalhadores
Hoje dia 18 de Março, grande dia de luta, os jovens do SinTAF estiveram presentes numa tribuna pública organizada pela Interjovem onde foram discutidas questões como a habitação e a urgência do aumento dos salários.
Distribuímos também um documento, abaixo ilustrado, relativo ao 28 de Março - Dia da Juventude - no qual os jovens do SinTAF e todos os outros jovens trabalhadores estarão na rua a lutar pelos seus direitos sob o lema “Basta de empobrecer a trabalhar! Precariedade é para acabar! É tempo de lutar!”
Junta-te a nós, junta-te à luta, junta-te ao SinTAF!
Semana da Igualdade da CGTP-IN
No dia 7 de março, no âmbito da Semana da Igualdade da CGTP-IN, o SinTAF esteve nos edifícios centrais do Santander a realizar uma distribuição referente ao Dia Internacional da Mulher.
No decorrer desta semana estaremos presentes em vários locais de trabalho em contacto com os trabalhadores. Hoje e sempre o SinTAF estará ao lado das mulheres trabalhadoras!
JUNTA-TE À LUTA!
ADERE AO SINTAF!
Nem a pandemia travou o Assédio na CGD…
A Administração da CGD continua com as agressões aos trabalhadores e à CGD, cumprindo religiosamente o Plano Estratégico 2016-2020, que o Governo acordou com a DGcomp, não obstante a urgente prioridade de defender a saúde pública e a estabilidade sócio laboral, respeitando os direitos dos trabalhadores consignados na lei portuguesa.
Na CGD está em curso uma ofensiva violenta, por via do assédio, contra todos aqueles que não aceitam vender o seu posto de trabalho ou ceder ao “superior interesse da CGD” através de PPR (Plano Pré Reforma) ou RMA (Rescisão Mútuo Acordo) compulsivo e com prejuízos graves para a vida futura.
É inaceitável o apoio incondicional da Tutela do Ministério das Finanças e do Governo, a tais métodos de gestão e ao assédio infligido aos trabalhadores por parte duma Administração que se centra na execução dum caderno de encargos que enfraquece a Caixa e a médio prazo prejudica o controlo público do sector e a economia nacional.
O assédio laboral da CGD serve para esconder os reais despedimentos, através de reuniões da DPE assessorada por “empresas externas” (outsourcing), onde há coacção sobre o trabalhador para aceitar o PPR sob pena de:
As ameaças feitas à progressão na Carreira por antiguidade no nível, em processos anteriores, deixaram de ser usadas em virtude da entrada em vigor do “novo” AE para a CGD, um AE assinado pelos outros sindicatos e que já não os consagram, à excepção do SinTAF cujo AE mantém em vigor esses e outros direitos relativos a matérias fundamentais aos trabalhadores.
A administração da CGD durante a pandemia, escondeu os atropelos aos direitos e incumprimentos da lei. O silêncio persiste em abafar a denúncia que se impõe, relegando para segundo plano a saúde dos trabalhadores da CGD.
O SinTAF não pode deixar de combater a actuação da CGD intervindo, na defesa dos trabalhadores e dos seus direitos consignados no Acordo de Empresa, resistindo, mobilizando, participando (às entidades competentes) e exigindo respostas da Administração às suas reivindicações.
O SINTAF, Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira, saúda este congresso e todos os presentes.
Camaradas,
Os bancários tinham um Acordo Colectivo de Trabalho de vanguarda no que respeita aos direitos laborais e sociais.
Infelizmente, ano após ano, esta classe foi perdendo direitos e regalias conquistadas, por cedências primeiro pelos Sindicatos existentes ligados à UGT e agora com ajuda do Sindicato dos Quadros e Técnicos.
Hoje, as carreiras profissionais foram destruídas. A política de prémios e remunerações variáveis por “objectivos atingidos” é utilizada para manter os trabalhadores amordaçados, frágeis e afastados da moralidade bom senso que esta profissão requer. Que ninguém tenha dúvidas que foram os objectivos chamados de ambiciosos os principais causadores da desconfiança no setor bancário, como também o causador que debilitou todos este ecossistema financeiro.
As desigualdades aumentaram a ritmos assustadores. Milhares de trabalhadores, trabalham para a Banca e empresas financeiras, sem quaisquer direitos ou regalias. Exercem funções puramente bancárias, mas não são considerados bancários. Entretanto, os grandes grupos financeiros lucram com toda esta exploração.
Os trabalhadores deste sector têm sido representados nos últimos trinta anos por Sindicatos que nada fazem pelos Trabalhadores e podemos afirmar, que em muitas situações venderam direitos para atingir objectivos pouco claros.
Por tudo isto, é urgente um Sindicato Nacional de classe, da CGTP-IN, para o sector financeiro de forma a abranger todos aqueles que trabalham nos bancos, nos chamados call-centers, nas para-bancárias, nas muitas empresas dos diversos grupos financeiros, que se empanturram com os lucro de trabalho quase gratuito. etc.
O SINTAF, através da sua acção, tem ajudado muitos trabalhadores a fazerem respeitar os seus direitos, através da acção reivindicativa, como também do apoio jurídico.
À COMUNICAÇÃO SOCIAL
No dia 1 de Julho de 2019 o Grupo Novo Banco, encerrou (Lock-Out) uma secção da empresa GNB – Recuperação de Crédito, ACE:
Por tudo isto, estamos hoje aqui reunidos.
Entretanto fizemos as seguintes diligências
O despedimento que hoje aqui denunciamos, é mais uma das práticas continuadas da administração do Grupo Novo Banco.
Este despedimento tem a total conivência do Governo e restantes entidades envolvidas (Banco de Portugal e Fundo de Resolução ainda detentor de 25% do NovoBanco), todos relembramos as palavras do Sr. Governador do Banco de Portugal – Carlos Costa que a decisão não terá qualquer custo para o erário público, nem para os contribuintes nem para os trabalhadores.
Este despedimento é uma atitude de Assédio, cheia de procedimentos ilegais, tendentes ao desenquadramento da legislação em vigor e de quaisquer regulações, sendo notório a ausência de perfil da actual Administração para o desempenho desta função.
Esta tentativa ilegal e afrontosa para com os direitos dos trabalhadores, contraria as necessidades do Novo Banco e dos seus Clientes.
A área de recuperação, tem hoje, mais que nunca, muito trabalho e é parte fundamental e integrante do Actividade Bancária. Por tudo isto estes trabalhadores devem ser integrados no NovoBanco.
A Direcção Central do SinTAF
O trabalho e os trabalhadores têm de ser valorizados e não tratados como peças descartáveis.
A luta dos trabalhadores continua a ser, como sempre, elemento decisivo para resistir, defender, repor e conquistar direitos.
É o primeiro acto de participação sindical de um trabalhador.
O SINTAF possibilita aos trabalhadores seus associados ter uma voz activa capaz de representar e defender o colectivo de trabalhadores.
O desequilíbrio existente na relação de forças entre a administração e os trabalhadores é reduzido se estes estiverem sindicalizados.
Os trabalhadores com vínculos precários vivem entre o despedimento fácil e a não renovação do contrato de trabalho - são vítimas de ameaças constantes - sujeitos a diversos constrangimentos, chantagens e perseguições - estão mais expostos à exploração laboral e a salários mais baixos. Trabalham e vivem com medo de serem substituídos. A resolução dos problemas dos trabalhadores passa pela sua unidade, organização e pela contratação colectiva que o SINTAF propõe.